O tumor cerebral se caracteriza como o crescimento anormal de células dentro do crânio ou nas meninges, que leva à compressão e lesão de células normais do cérebro. Eles costumam surgir em qualquer altura da vida, podendo ser benignos ou malignos, mas a incidência aumenta com a idade.
A boa notícia é que a maioria dos tumores cerebrais são benignos e apresentam limites bem definidos, ou seja, têm cura, e podem ser tratados com cirurgia.
Quer saber mais? Continue a leitura!
O que são tumores cerebrais benignos?
O tumor, também chamado de neoplasia, surge do crescimento acelerado de células cujo DNA sofreu mutação. Os tumores benignos têm crescimento lento e menor probabilidade de se espalharem. Os mais comuns são o meningioma, neurinoma
e os tumores na hipófise.
Os sintomas do tumor cerebral dependem da localização, tamanho e tipo do tumor, mas os principais causam dor de cabeça intensa, visão embaçada, falta de equilíbrio e até convulsões.
Tumor benigno x tumor maligno: qual a diferença?
A principal diferença consiste no fato de que o tumor maligno cerebral, eles se infiltra nas estruturas adjacentes destruindo elas. No caso tumor benigno ele empurra as estrutura sem destruir. Quanto a velocidade do crescimento: o tumor maligno costuma crescer em um ritmo mais veloz.
Tipos de tumores cerebrais benignos
Meningioma
Correspondem a cerca de 30% dos tumores cerebrais e da medula espinhal e, como o próprio nome insinua, são tumores provenientes das meninges, as membranas que revestem o interior do crânio, protegendo o cérebro e medula espinhal).
Apesar de benigno, é preciso mais atenção: o crescimento do meningioma pode pressionar o cérebro e a medula espinhal e até se tornar fatal.
Neurinoma
Pode se desenvolver dentro dos nervos de qualquer parte do corpo.
Tumores da hipófise
Esses tumores são benignos e podem ser classificados como funcionantes e não-funcionantes. O primeiro atua secretando uma quantidade excessiva de hormônios da glândula hipófise, trazendo prejuízo a várias funções do corpo.
O segundo não produz hormônios e sua maior relevância se deve ao fato de que, ao crescerem, podem comprimir as vias ópticas causando cegueira.
Tratamentos
Os tumores benignos apesar do alto índice de cura, exigem tratamento ou acompanhamento clínico constante.
O especialista poderá solicitar exames para avaliar melhor o quadro do paciente, principalmente com procedimentos de imagem como tomografia ou ressonância magnética.
É preciso avaliar o tamanho do tumor e a biópsia pode ser uma alternativa para averiguar o tipo de células que sofreram mutação em um microscópio.
Ou seja, para diagnosticar um tumor no cérebro, é fundamental que um especialista analise o quadro para indicar qual o tratamento mais adequado para cada paciente, que pode incluir cirurgia, por exemplo.