O Adenoma de Hipófise é um tumor benigno localizado na região anterior de uma glândula chamada hipófise, conhecida também como pituitária. De acordo com pesquisa, esse tipo de neoplasia representa 15% dos tumores intracranianos.
Difíceis de diagnosticar, os adenomas de hipófise são diferentes de outros tipos de tumores, que apresentam como causa a relação direta com fatores ambientais, radiação, alimentação, tabagismo e estilo de vida de forma geral.
Vamos entender melhor?
O que é a hipófise, afinal?
Trata-se de uma glândula que se localiza dentro do crânio e próximo a estruturas nobres como os nervos ópticos e artérias carótidas. Ela tem como função produzir hormônios como GH, FSH, LH, TSH, ACTH e Prolactina.
O adenoma de hipófise
De forma simples, o adenoma de hipófise é classificado como um tumor que afeta a glândula da hipófise, uma das mais importantes do nosso organismo. Felizmente, a grande maioria é benigno.
O que acontece é que esse tumor pode causar uma produção exacerbada de hormônios e, ainda, podem ser clinicamente não funcionantes. Somando-se a isso, podem ser classificados como micro ou macroadenomas, quando têm tamanho superior a um centímetro.
Os sintomas podem incluir enxaqueca, dor de cabeça progressiva, perda visual, infertilidade, diminuição da libido ou sinais atrelados ao mau funcionamento do sistema hormonal do paciente.
Nesse sentido, sempre que houver anormalidade ou sinais como os citados acima, é importante consultar um endocrinologista, neurologista ou neurocirurgião para fazer exames de diagnóstico, identificar o problema e iniciar o tratamento mais adequado.
Como diagnosticar e tratar?
O diagnóstico engloba o quadro clínico geral do paciente. Os especialistas devem solicitar exames de sangue e de imagem. O mais adequado para investigação é a Ressonância de Sela Túrcica (ou de hipófise), preferencialmente com contraste de Gadolínio. Nos casos em que existe contraindicação ao contraste, a imagem simples também é muito útil para avaliação.
Sabendo que não são tumores de fácil diagnóstico, o médico deve fazer a avaliação de modo a descartar outras hipóteses diagnósticas.
Com o diagnóstico em mãos, vale dizer que novos medicamentos de ação e moléculas vêm sendo alvo constante de pesquisa para o tratamento dos adenomas da hipófise. O tratamento também pode incluir cirurgia, dependendo do tipo de adenoma e do tamanho do tumor:
Geralmente, os casos são acompanhados com uma equipe multidisciplinar com Neurocirurgião e Endocrinologista. Em casos específicos, solicitamos auxílio para profissionais da psicologia e nutricionista.