De acordo com o National Cancer Institute, nos Estados Unidos, cerca de 3% da população é diagnosticada com glioblastoma por ano. 

O glioblastoma multiforme (GBM) é caracterizado como um tipo de tumor cerebral maligno bastante agressivo, de grau 4, correspondendo a 50% de todos os tumores primários cerebrais.

Mas o que seria, de fato, o glioblastoma multiforme e qual o tratamento? Será que a neurocirurgia é eficaz neste tipo de diagnóstico?

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Glioblastoma multiforme: o que é?

O glioblastoma multiforme (GBM) é caracterizado como um tipo de tumor cerebral maligno bastante agressivo, de grau 4, correspondendo a 50% de todos os tumores primários cerebrais.

Ele é mais comum de ser encontrado nos hemisférios cerebrais, em pessoas com mais de 60 anos. O tumor é capaz de se espalhar para diversas áreas por meio de vasos, fascículos cerebrais e até mesmo disseminação subpial. 

Os sintomas incluem dor de cabeça, náuseas, convulsões, inconsciência, dificuldade na linguagem, déficit de memória, visão dupla, mudança na personalidade e até alteração de comportamento. 

Sabendo da gravidade, é um câncer que necessita de tratamento imediato de forma a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Na verdade, pacientes com tratamento ativo podem conviver com a patologia por um ou dois anos. Sem nenhuma intervenção, a chance de sobrevivência é de, aproximadamente, três meses.

Tratamento com neurocirurgia

Infelizmente, o glioblastoma de alto grau tem um crescimento muito rápido. Por exemplo, mesmo que o tratamento cirúrgico retire 99,99% do tecido neoplásico, aquela pequena porcentagem infiltrada no tecido pode de se multiplicar em pouco tempo. 

Diante disso, os atuais tratamentos, que envolvem neurocirurgia, quimioterapia e radioterapia, têm o maior propósito de aumentar a sobrevida do paciente e com menos desconforto possível.

Por exemplo, depois da cirurgia do glioblastoma, costumamos recomendar a temozolomida, um tipo de terapia medicamentosa adjuvante que busca intoxicar as células tumorais. Da mesma maneira, são indicados medicamentos inibidores da enzima COX-2, com a proposta de prejudicar a produção de novos vasos sanguíneos. 

Além disso, os esteroides podem ser usados para ajudar a diminuir a dor e o desconforto durante o tratamento, porém, devem ser utilizados em altas doses.

Apesar disso, o que se pode concluir é que, nos últimos anos, não houve avanços importantes nas opções terapêuticas, e a maioria dos pacientes têm recidiva da doença em um curto espaço de tempo.