Já pensou passar por um procedimento no cérebro e ter a vantagem de voltar às suas atividades rotineiras em pouco tempo?
Assim é a radiocirurgia, uma intervenção rápida e não invasiva que tem como objetivo tratar pequenos tumores localizados no cérebro ou no sistema nervoso central.
Vamos entender melhor?
A radiocirurgia
Para quem não sabe, a radiocirurgia é uma técnica que usa feixes de radiação em dose única para tratar tumores e malformações arteriovenosas cerebrais, sem necessidade de cortes, anestesia ou internação hospitalar.
Basicamente, os feixes de radiação são direcionados ao tumor, conseguindo chegar a locais muitas vezes inalcançáveis pela cirurgia convencional, o que torna o procedimento muito mais benéfico ao paciente.
Na verdade, a intervenção é super segura, com custo mais baixo, já que a pessoa não precisa ficar internada. A recuperação também é rápida e sem restrições.
Vantagens
Entre as principais vantagens da radiocirurgia para o paciente, podemos citar:
A preservação de áreas nobres do cérebro;
O procedimento não causa lesões em outras estruturas;
Os efeitos colaterais são reduzidos.
Em resumo, a maior vantagem da radiocirurgia é que ela é não invasiva, ou seja, diminuí os riscos de sangramento e outras complicações intra e pós-operatórias imediatas.
Resultados
O que difere a radiocirurgia do procedimento tradicional é que, no caso da radiocirurgia, os resultados sobre o possível fim da lesão no cérebro só são vistos em longo prazo, a variar de acordo com o caso. Na radiocirurgia, são de 2 meses a 4 anos para se saber o resultado.
Já na cirurgia convencional, normalmente, resolve-se instantaneamente o problema, apesar de ser muito mais invasiva e com cortes. Além disso, neste protocolo é preciso abrir a cabeça do paciente, deixando a recuperação mais lenta.
Quero optar pela radiocirurgia e agora?
O paciente precisa ter um atendimento personalizado com o especialista para entender se essa é a melhor indicação. Se sim, é preciso se submeter a ressonâncias magnéticas e tomografias para a equipe saber a localização exata da lesão. Um físico calcula a intensidade da radiação a ser ministrada. Depois da alta, o paciente volta ao médico para exames complementares apenas uma ou duas vezes por ano.