Você já ouviu falar do tumor glômico carotídeo ou quemodectoma? Esse é um tipo de tumor neuroendócrino bastante raro que tem início nas células presentes na bifurcação da artéria carótida, nomeados também como paragangliomas não cromafins ou tumor de corpo carotídeo. Na verdade, tratam-se de células cuja função é regular a pressão sanguínea arterial.
Em grande parte das vezes, o tumor não é de classificação maligna, contudo, mesmo benigno, é possível perceber um crescimento lento e contínuo. Dessa forma, a indicação mais comum é a cirurgia do glômus de carótida.
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O tumor glômico carotídeo
Essa neoplasia, como dito, consiste em uma proliferação descontrolada das células, que aumentam de tamanho e descontrolam a pressão sanguínea arterial.
Sintomas
Quando esse tumor é ativo, ele pode expelir substâncias e hormônios que podem acelerar o coração ou mesmo aumentar a pressão arterial. Podemos dizer que os sintomas dependem do tamanho do tumor e da secreção hormonal, podem podem incluir:
- Rouquidão
- Dificuldade e dor para engolir
- Dor de cabeça
- Sensação de pressão no ângulo da mandíbula
- Desmaio
Esse tumor também pode acabar acarretando em um derrame cerebral, devido à pressão, alteração e estenose da artéria carótida.
Diagnóstico
Os tumores do corpo carotídeo são diagnosticados pela suspeita clínica associada a exames complementares. O diagnóstico precoce e a ressecção de tumores pequenos diminuem o risco de malignidade e de complicações neurovasculares.
Tratamento
O tratamento cirúrgico é consenso e, se realizado por um cirurgião neurocirurgião vascular experiente, reduz bastante a morbidade desta doença. Atualmente, com as modernas técnicas anestésicas e o aprimoramento da técnica microcirúrgica, a mortalidade e as complicações, principalmente as neurológicas, como lesões de pares cranianos e acidentes vasculares cerebrais transitórios ou permanentes, tiveram redução significativa.
Nesse sentido, o melhor tratamento e o mais seguro é o cirúrgico