Para quem não sabe, o tumor de corpo carotídeo é considerado uma neoplasia rara, geralmente benigna, que acomete, com mais frequência, em pacientes entre 40 e 50 anos. Ele se manifesta pela presença de massa cervical consistente que se localiza debaixo do ângulo da mandíbula.

Mas quais os riscos desse tipo de tumor?

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Sobre o tumor do corpo carotídeo

Antes de mais nada, é preciso contextualizar que os corpos carotídeos se caracterizam como pequenos órgãos quimiorreceptores, medindo 5 a 7 milímetros de comprimento e 2,5 a 4 milímetros de largura. São estruturas de coloração amarronzada, inervadas por um ramo sensitivo do nervo glossofaríngeo e irrigadas por ramos da carótida externa.

Apesar de ser uma neoplasia geralmente benigna, o tumor do corpo carotídeo, também conhecido como paraganglioma, pode apresentar, em alguns casos, comportamento maligno.

Quando isso acontece, com invasão de estruturas adjacentes e comprometimento metastático, o quadro pode evoluir para dor local, disfagia, soluços, rouquidão e síndrome do corpo carotídeo hipersensível.

Riscos

Muitas vezes, o tumor é assintomático, o que dificulta o diagnóstico;
As principais complicações são as lesões de nervos cranianos e hemorragia;
Risco de isquemia cerebral.

Diagnóstico

Os tumores do corpo carotídeo são diagnosticados pela suspeita clínica associada a exames complementares. Exemplo: a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, juntamente com a arteriografia para avaliar o suprimento sanguíneo da lesão.

O diagnóstico precoce e a ressecção de tumores pequenos diminuem o risco de complicações neurovasculares.

Tratamento

O tratamento cirúrgico é um consenso e, se realizado por um neurocirurgião vascular experiente, reduz significativamente a morbidade da doença. A técnica mais utilizada é a dissecção subadventicial do tumor.

Vale dizer que a suspeita clínica e o diagnóstico precoce são muito importantes, tendo em vista que a ressecção de pequenos tumores reduz a morbimortalidade, e de complicações neurovasculares.

Outros tratamentos incluem radioterapia, embolização e observação.