Os aneurismas cerebrais fazem parte de um problema de saúde mundial, já que acometem entre 3 a 5% da população. Mesmo sendo uma doença comum, muitos pacientes e até mesmo colegas da área da saúde têm dúvidas a respeito da segurança do tratamento cirúrgico.

Porém, de acordo com diversos estudos, a intervenção cirúrgica, em que colocamos um clipe metálico entre o vaso saudável e o aneurisma é uma alternativa segura e eficaz. O procedimento é realizado por meio de uma craniotomia ou, em outras palavras, de uma pequena abertura no crânio do paciente.

O que é aneurisma, afinal?

Para quem não sabe, os aneurismas são lesões oriundas de dilatações das paredes das artérias intracranianas. Na maioria das vezes, o paciente não tem sintoma algum até que haja uma ruptura e consequente sangramento, que pode, inclusive, levar a óbito se não tratado com urgência.

A cirurgia tem como objetivo retirar o aneurisma da circulação sanguínea, evitando, assim, uma hemorragia subaracnoide, que pode ser fatal em pelo menos um a cada três casos. Além do mais, pode deixar sequelas irreversíveis ou limitantes nos pacientes que sobrevivem.

Como é feito o procedimento de retirada do aneurisma?

Como dito, na intervenção colocamos um clipe para impedir a passagem de sangue. Mas, ao contrário do que muitos acreditam, o cérebro não é “cortado”. Na verdade, dissecamos a região e afastamos para que a artéria com aneurisma seja encontrada e tratada com mais facilidade e segurança.

A cirurgia é feita sob anestesia geral, devido à gravidade, e dura, em média, quatro horas.

Outras técnicas

Existem também outras técnicas, como a embolização, que tratam o aneurisma. A cirurgia endovascular é um exemplo de procedimento feito somente com sedação e com duração de duas horas.

A técnica consiste em uma incisão na virilha por onde passam cateteres que vão até o local do aneurisma para colocar as peças – geralmente stents ou coils – que estancam o sangramento.

Apesar de bem menos invasivo, esse procedimento não pode ser usado em todos os casos de aneurismas, onde a microcirurgia ainda é necessária.

Mesmo com mais de uma opção, o neurocirurgião deve ser consultado para avaliar o melhor caminho a seguir, tendo em vista que a escolha do procedimento leva em consideração diversos fatores.

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