Muitas pessoas não sabem, mas diversas doenças podem acometer o cérebro ao longo da vida e o aneurisma cerebral é uma delas. Ele ocorre quando uma artéria se dilata de modo anormal, podendo ocasionar uma hemorragia cerebral caso se rompa.

Os aneurismas têm mais chances de se desenvolverem em mulheres com mais de 50 anos de idade.

Mas por quê? Continue a leitura para saber mais!

Sobre o aneurisma

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o aneurisma cerebral acomete entre 10 e 15 pessoas em cada grupo de 100 mil habitantes. A condição é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro, que pode romper a qualquer momento.

A maioria das pessoas não sabe que tem aneurisma, por não ter nenhum tipo de sintoma. O mais comum é a dor de cabeça, mas ela nem sempre aparece. Porém, a ruptura é grave: de 50% a 75% dos pacientes não resistem ao rompimento da artéria.

Por que mulheres 50+ têm maior probabilidade de ter aneurismas?

De acordo com estudos, há algumas razões para a frequência do surgimento do aneurisma no público feminino: a primeira é que elas possuem artérias naturalmente mais finas, aumentando assim a prevalência da doença.

O segundo fator está atrelado a razões hormonais do período pós-menopausa, ocasionando a queda do estrogênio. Pesquisas apontam que esse hormônio atua como um fator protetor e com a sua queda, aumentam as chances da doença.

Além disso, fatores externos também podem contribuir para o desenvolvimento de aneurisma como o tabagismo e o excesso de álcool.

Tratamento

Além das mulheres 50+, os grupos de risco para os aneurismas são pessoas com parentes de primeiro grau com histórico da doença.

Diante disso, o tratamento pode ser feito com cirurgia, mas, em nem todos os casos, a intervenção é necessária. Isso porque há pequenos aneurismas que podem ser monitorados uma vez ao ano ou de acordo com recomendação médica.

Porém, em casos em que existe incidência de rompimento na família, indica-se o tratamento cirúrgico. Hoje, os profissionais trabalham com dois métodos: a clipagem, com abertura do crânio; e a embolização de aneurisma, feita por uma pulsão na artéria da perna.

Lembrando que somente um profissional da área pode avaliar qual o procedimento mais adequado para cada caso.