Você já ouviu falar da doença da artéria carótida? Bom, primeiramente é preciso entender que as artérias carótidas estão localizadas no pescoço e tem como função levar sangue ao cérebro.
Porém, o estreitamento ou entupimento dessas artérias pode ocasionar o quadro de derrame cerebral ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Além disso, vale dizer que os fatores de risco ligados à doença carotídea são os mesmos da aterosclerose, que leva à formação de placas de gordura no interior das artérias.
Vamos entender melhor? Continue a leitura!
Doença da artéria carótida
Sintomas como fraqueza, dormência ou formigamento em uma das metades do corpo, paralisia súbita no braço ou na perna, dificuldade ou incapacidade para falar e perda da visão em um dos olhos podem estar associados à doença da artéria carótida.
Por vezes, o paciente sofre um ataque isquêmico transitório, onde os sintomas duram cerca de 24h e depois há uma recuperação completa. Na verdade, é como se fosse um sinal de que um AVC está a caminho, por isso é preciso se cuidar.
Caso o paciente tenha um desses sinais, é preciso procurar um médico especialista para realização de exames das artérias carótidas, pois, só assim, terá um diagnóstico correto do estreitamento ou entupimento das artérias.
Fatores de risco
O médico também analisará os fatores de risco do paciente para a doença, como níveis altos de colesterol no sangue, tabagismo, obesidade, diabetes, sedentarismo e fatores hereditários. Coincidentemente, os fatores de risco são os mesmos da aterosclerose, que leva à formação de placas de gordura nas artérias.
Tratamento
O tratamento gira em torno de controlar as comorbidades citadas acima, como o controle dos níveis de colesterol e diabetes. As estatinas são os principais medicamentos utilizados no tratamento, porém, devem ser receitados pelo médico. Também é importante adotar a prática de atividades físicas, de forma a sair do sedentarismo e evitar a obesidade.
Em casos graves, existe a opção do tratamento cirúrgico, mas eles são realizados em pacientes com estreitamentos maiores que 80% da artéria ou então que já tenham tido um sintoma compatível AVC.
Hoje em dia, há a cirurgia aberta, chamada endarterecomia, ainda é o tratamento mais seguro e eficaz, ela é feita por meio de uma incisão ao nível do pescoço, com abertura da artéria e retirada da placa de aterosclerose do seu interior.
Por fim, é importante salientar que o ideal é adotar medidas de prevenção antes de ocorrer o AVC. Cuide da sua saúde!