Quando uma pessoa percebe que está com tremores nas mãos e nos braços quase que instantaneamente pensa em mal de Parkinson, não é verdade? Porém, é preciso dizer que sofrer com tremores nem sempre quer dizer que a pessoa tenha esse diagnóstico.

Mas, então, o que pode ser? Continue a leitura para saber mais.

Tremores: o que podem significar se não Parkinson?

Claro que os tremores nas mãos e nos braços devem ser investigados com atenção. Mas além da doença de Parkinson (que afeta uma em cada 20 pessoas com mais de 40 anos, e uma em cada cinco com mais de 65) existem outras condições que podem trazer à tona esses sintomas e prejudicar a qualidade de vida do paciente.

Antes de falar mais sobre o assunto, vale evidenciar que o tremor é um movimento involuntário e ritmado de parte do corpo, nas mãos, cabeça, cordas vocais, tronco ou pernas, que acontece quando os músculos contraem e relaxam repetidamente. Esses movimentos são mais comuns nas mãos e nos braços do que em outros lugares.

Sabendo disso, vamos ao ponto: esses tremores podem ser sinais de algumas condições, como estresse, medo ou ansiedade. Da mesma maneira, também podem ser indícios de doenças como hipotireidismo, diabetes, esclerose múltipla, doenças hepáticas ou consequência de um acidente vascular cerebral.

O sujeito também pode ter tremores como reação de medicamentos e outras substâncias. E há, ainda, o tremor essencial, que chega a impedir as tarefas básicas da rotina. As causas ainda não são conhecidas, porém, a desordem pode surgir na juventude e piorar com a idade.

O que fazer?

Se você sofre com a tremedeira, o ideal é procurar um neurologista, que fará toda uma avaliação personalizada do caso, juntamente com exames específicos, como ressonância magnética do crânio. Para chegar a um diagnóstico, o médico deve fazer uma boa anamnese, conhecer muito bem a rotina, as dificuldades, os medos, as vergonhas e os anseios do paciente.

O tratamento vai depender do diagnóstico, podendo ser mais brandos – com atividades com foco em saúde mental no caso de ansiedade – ou mais invasivos, através de estimulação cerebral, implantação de dispositivo cirúrgico.